A apresentadora, Carol, cofundadora da Area Bitcoin, argumenta que o Bitcoin pode ser visto tanto como de direita quanto de esquerda, dependendo da perspectiva.
Do ponto de vista da direita, o Bitcoin favorece a liberdade individual, pois ninguém pode confiscar ou forçar o que você deve fazer com seu Bitcoin. Ele é a única propriedade privada que não pode ser tirada de você à força via confisco ou censura, pois não precisa de nenhum intermediário ou autoridade para lhe conceder o direito de possuir Bitcoin. Além disso, o Bitcoin separa o dinheiro do estado e reduz a influência dos governos nas decisões sobre o dinheiro, o que atrai muitos libertários e capitalistas.
Do ponto de vista da esquerda, o Bitcoin também serve aos ideais progressistas. Ele é projetado para resistir ao controle de qualquer entidade, seja uma corporação gananciosa ou um governo autoritário. O Bitcoin pode ser uma ferramenta para a tão sonhada redistribuição de riqueza, pois acaba com a engrenagem que facilita que corporações, bancos e governos roubem valor das pessoas e o entreguem nas mãos de grandes bancos e empresas do sistema financeiro.
No entanto, Carol argumenta que o Bitcoin é, na verdade, bipartidário e apolítico, pois serve a qualquer lado e está acima da política. Ele é uma ferramenta que qualquer pessoa pode usar e traz consenso, enquanto a política traz polarização. O Bitcoin remove a política das decisões monetárias, protegendo todos, tanto as maiorias quanto as minorias.
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O que é Bitcoin, como funciona e como poderia afetar a economia mundial:
O Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada que foi criada em 2009 por uma pessoa ou grupo de pessoas sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Ele é baseado em uma tecnologia chamada blockchain, que é um tipo de livro-razão digital que registra todas as transações de Bitcoin de maneira transparente e segura.
O Bitcoin funciona através de um processo chamado mineração, onde os computadores competem para resolver problemas matemáticos complexos. O primeiro que resolve o problema recebe novos Bitcoins como recompensa. Este processo também verifica e registra todas as transações de Bitcoin no blockchain.
O Bitcoin poderia ter um impacto significativo na economia mundial de várias maneiras. Primeiro, ele oferece uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, que é controlado por bancos e governos. Isso pode ser especialmente útil para pessoas em países com economias instáveis ou controles de capital rigorosos.
Além disso, o Bitcoin pode facilitar transações internacionais mais rápidas e mais baratas, pois não requer intermediários como bancos ou empresas de transferência de dinheiro. Isso pode ser benéfico para o comércio internacional e para pessoas que enviam remessas para o exterior.
No entanto, o Bitcoin também apresenta desafios, como a volatilidade de seu preço e o potencial para ser usado para atividades ilegais. Além disso, a mineração de Bitcoin consome uma quantidade significativa de energia, o que levanta preocupações ambientais.
Em resumo, o Bitcoin é uma inovação revolucionária que tem o potencial de mudar a forma como fazemos transações e interagimos com o dinheiro. No entanto, como qualquer tecnologia emergente, também traz consigo uma série de desafios e incertezas. Como a sociedade e os governos respondem a esses desafios e aproveitam as oportunidades que o Bitcoin oferece terá um impacto significativo na economia global nos próximos anos.