No dia mais letal desde o início da operação terrestre na Faixa de Gaza, o Exército de Israel sofreu uma perda significativa. Segundo o Exército, 24 soldados foram mortos em um ataque na segunda-feira (23/1), tornando-se um marco sombrio na história recente das forças israelenses.
O principal porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, relatou que a maior parte das fatalidades ocorreu quando um tanque foi atingido por uma granada lançada por um foguete. Além disso, a explosão de dois edifícios, possivelmente devido a minas instaladas pelas próprias forças israelenses, contribuiu para o número elevado de baixas.
Israel continua a investigar os pormenores deste trágico incidente, que ocorreu na região central de Gaza, perto do kibutz de Kissufim, na fronteira com Israel.
Os soldados, todos reservistas, estavam engajados em uma operação para assegurar o retorno seguro dos moradores das cidades do sul de Israel, após uma evacuação em massa devido a ataques do Hamas.
O presidente israelense, Isaac Herzog, expressou sua dor e solidariedade às famílias das vítimas em uma mensagem emocionante. Desde a invasão por terra de Gaza, as Forças de Defesa de Israel reportaram a morte de 217 soldados, parte de um conflito mais amplo que já custou a vida de muitos.
Este episódio é parte de um conflito contínuo, que se intensificou após a declaração de guerra de Israel contra o Hamas, em resposta a um ataque devastador que resultou em numerosas mortes e reféns.
O Ministério da Saúde controlado pelo Hamas relata um número alarmante de baixas, principalmente entre mulheres e crianças, como consequência da campanha militar israelense em Gaza.
