O empresário Elon Musk voltou a gerar polêmica ao afirmar que o governo dos Estados Unidos financiou a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) em 2022. A declaração foi feita na rede social X, antigo Twitter, em resposta ao senador republicano Mike Lee, que sugeriu que o dinheiro americano pode ter influenciado no resultado do pleito.
“Bem, o ‘deep state’ dos EUA de fato fez isso”, respondeu Musk, referindo-se à teoria de que um “Estado secreto” nos bastidores manipula decisões políticas. No entanto, o empresário não apresentou provas para sustentar sua alegação.
Repercussão no Brasil
A declaração rapidamente repercutiu entre os aliados de Bolsonaro. O ex-presidente compartilhou um print sobre o assunto em sua conta no X, sem fazer comentários.
Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), agradeceu Musk pela declaração e afirmou que o Ocidente agora conta com “fortes aliados da liberdade de expressão”. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a acusação de Musk é apenas “a pontinha do iceberg” e que mais revelações devem surgir.
Musk e sua cruzada contra o governo Biden
Elon Musk tem sido um crítico ferrenho de agências governamentais e da administração Biden. O bilionário alega que órgãos como a Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) são controlados por “radicais de esquerda” e estão cheios de corrupção.
Ele também afirmou que pretende fechar a Usaid, ideia que recebeu apoio de Donald Trump, embora a agência seja uma entidade pública e sua extinção dependa do Congresso dos EUA.
Nos últimos meses, Musk tem intensificado suas críticas contra governos e organismos internacionais, promovendo uma narrativa de desconfiança contra instituições que, segundo ele, desperdiçam recursos públicos.
Interferência estrangeira nas eleições brasileiras?
Até o momento, não há evidências concretas de que os EUA tenham financiado a eleição de Lula ou interferido no pleito. No entanto, a acusação de Musk adiciona mais um elemento ao cenário polarizado da política brasileira.
Fontes adicionais: R7, O Antagonista, Conexão Politica