Manifestantes pró-Palestina foram detidos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill após se recusarem a deixar o local, informaram os oficiais da UNC. A polícia deteve 30 pessoas que se negaram a sair e tentaram bloquear veículos da polícia da UNC jogando objetos nos oficiais. Alguns dos detidos foram transferidos para o centro de detenção pelo Departamento do Xerife do Condado de Orange. O acampamento em Polk Place foi desmontado em 45 minutos.
Confronto com as Políticas da Universidade:
Os oficiais da UNC avisaram os manifestantes por volta das 5:30 da manhã que eles deveriam evacuar até às 6:00, ou enfrentariam prisão e outras consequências, já que montar tendas no campus violava a política da universidade. Em uma declaração do Chanceler Interino da UNC, Roberts, e do Reitor Clemen, foi destacado que o não cumprimento das regras poderia levar a prisão, suspensão e até expulsão, impedindo a formatura dos estudantes.
Reações e Consequências Legais:
Após a limpeza da área, os manifestantes tentaram entrar no Edifício South, recusando-se a cumprir os pedidos dos funcionários e da polícia da UNC. Uma estudante da Duke, que foi detida, descreveu sua prisão como violenta. Segundo ela, foi acusada de contravenção de segundo grau por invasão. O Promotor do Distrito do Condado de Orange, Jeff Nieman, discutiu o potencial impacto legal dos protestos, indicando que os casos seriam avaliados individualmente.
Comunicação e Política da Universidade:
Os oficiais da UNC afirmaram ter dialogado respeitosamente com os manifestantes nos últimos meses, apoiando o direito de se reunirem e expressarem suas opiniões. No entanto, as violações das políticas universitárias levaram ao fim do diálogo construtivo. A segurança de todos no campus é uma prioridade, especialmente com as atividades de fim de ano e exames finais se aproximando.
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