O porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, negou haver um “pacto de impunidade” com Bolsonaro para conceder asilo a investigados pelos ataques de 8 de janeiro.
Adorni afirmou que a decisão é judicial e que a Justiça argentina agirá conforme a lei, sem interferência política.
Questionado sobre o “pacto de impunidade”, Adorni respondeu que o governo argentino não faz pactos de impunidade com ninguém e respeitará todas as decisões judiciais.
A Polícia Federal do Brasil prepara um pedido de extradição, que será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Hamilton Mourão pediu ao presidente da Argentina, Javier Milei, e à Conare que concedam refúgio aos foragidos.
O deputado Eduardo Bolsonaro defendeu anistia e refúgio para os condenados dos ataques de 8 de janeiro em um evento na Argentina.
O governo argentino disse que os pedidos serão avaliados caso a caso pela Conare, conforme a lei.
A Conare é composta por representantes dos ministérios do Interior, das Relações Exteriores e outros integrantes da administração federal, além do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e ONGs.
Mais de 100 pedidos de refúgio na Argentina por alvos do inquérito de 8 de janeiro, dos quais 47 são condenados ou têm mandado de prisão em aberto.
O Brasil solicitou informações ao governo argentino sobre 143 condenados que continuam foragidos, mas ainda não recebeu uma resposta oficial.