O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou sua participação em uma manifestação marcada para o dia 16 de março, no Rio de Janeiro. O ato, convocado por parlamentares da oposição, tem como pautas a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mobilização cresce nas redes
A convocação ganhou força após relatos de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode denunciar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Além disso, a recente queda na popularidade do governo Lula impulsionou os chamados da oposição.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para incentivar a participação. “O Lula quer gente na rua pedindo o impeachment dele? Pois é, é exatamente por isso que temos que ir”, declarou.
Apoio internacional e desinformação
A mobilização também chamou a atenção de Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), que compartilhou uma publicação mencionando uma “onda nacional de protestos” em mais de 120 cidades brasileiras. No entanto, a imagem utilizada era de manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, evidenciando um caso de desinformação na convocação dos atos.
Bolsonaro se posiciona
Em declaração no sábado (15), Bolsonaro afirmou que estará presente no evento e minimizou a ligação dos atos de 8 de janeiro com seus apoiadores. “Nós sempre colaboramos e participamos de forma civilizada, tanto é que o que aconteceu no 8 de janeiro não é do nosso lado”, declarou.
O cenário político segue tenso, com o ex-presidente no centro das investigações e a oposição se articulando para pressionar o governo. A manifestação do dia 16 promete ser um termômetro da força política da direita no atual momento.
Fontes adicionais: Poder 360, R7, Folha de S.Paulo