A ministra Cármen Lúcia tomou posse como presidente do TSE nesta segunda-feira (3), criticando as fake news e o discurso de ódio nas redes sociais.
Cármen Lúcia enfatizou que a informação séria é o remédio contra a desinformação, classificando a disseminação de fake news como um ato covarde e egoísta.
Ela comandará a Justiça Eleitoral durante as eleições municipais de outubro, enfrentando o desafio de controlar fake news e o uso de IA para manipulação eleitoral.
A cerimônia contou com mais de 300 convidados, incluindo o presidente Lula e outros líderes dos Três Poderes.
Cármen Lúcia sucede Alexandre de Moraes, que elogiou sua capacidade de garantir eleições livres e democráticas.
Ela volta ao TSE com o desafio de organizar as eleições municipais, regulamentando temas como o uso de IA e o combate à desinformação.
Cármen Lúcia, de Montes Claros (MG), é a primeira mulher a presidir o TSE e tem um histórico de luta pela justiça eleitoral. É autora de diversas obras jurídicas.
O ministro Kassio Nunes Marques, nascido em Teresina (PI), também tomou posse como vice-presidente do TSE, trazendo vasta experiência jurídica.
A ministra se reuniu com representantes de big techs para discutir medidas contra fake news e destacou a necessidade de mais casas de acolhimento e programas de emprego para a comunidade.
Cármen Lúcia presidiu o STF e o CNJ, e sua experiência é vista como fundamental para fortalecer a democracia e garantir eleições seguras.