A homologação foi confirmada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A situação de Mauro Cid se agravou em 11 de agosto, quando foi deflagrada uma operação que envolveu seu pai, o general Lourena Sid, em um inquérito sobre milícias digitais. Desde que Bolsonaro deixou a presidência, ele acreditava que continuaria sendo um personagem invulnerável na política brasileira. No entanto, suas expectativas foram frustradas em várias frentes: ações no TSE resultaram em sua inelegibilidade e a crença de que militares não se tornariam delatores foi desmentida com a delação de Mauro Sid.
Mauro Sid evoluiu de réu confesso para delator, implicando outros envolvidos. A lei determina que quem delata deve fornecer informações significativas, e acredita-se que Sid já começou a falar sobre Bolsonaro. A Polícia Federal, ao aceitar a delação, viu potencial nas declarações de Sid para complicar ainda mais a situação de Bolsonaro.
Bolsonaro, que anteriormente negava envolvimento com os eventos de 8 de janeiro, foi posteriormente associado a Walter Delgat, intensificando as suspeitas sobre sua participação em atividades golpistas. Atualmente, Bolsonaro enfrenta a delação de Mauro Sid, que está em fase de detalhamento, e a tentativa de delação de Delgat.
A análise sugere que a prisão de Bolsonaro tornou-se uma questão de tempo. Se ele agir de forma imprudente ou obstruir investigações, pode ser preso preventivamente. Além disso, como seu caso está no STF, a última instância jurídica, se condenado, as chances de prisão são altas. Em resumo, a situação jurídica de Bolsonaro tornou-se extremamente precária.