Em 2024, a cidade de São Paulo enfrenta um cenário onde as mortes por Covid-19 superaram as causadas pela dengue. Até o momento, registra-se pelo menos 25 vítimas fatais do coronavírus, contrastando com apenas um caso fatal de dengue.
A capital paulista notificou um total de 17.413 casos de Covid-19 desde o início do ano, divididos entre 10.369 em fevereiro e 7.044 em janeiro, conforme dados da prefeitura. A plataforma Info Tracker, uma colaboração entre a USP e a Unifesp, aponta um aumento de 140% nos casos confirmados, uma elevação atribuída às celebrações de fim de ano e ao Carnaval, bem como ao surgimento de novas subvariantes do vírus.
Covid-19 e dengue compartilham sintomas comuns como dor de cabeça, febre, dor muscular e diarreia. No entanto, a dengue se distingue por provocar dores atrás dos olhos, necessitando de testes específicos para sua correta identificação e tratamento.
O Ministério da Saúde adverte contra a automedicação para tratar a dengue, destacando que certos medicamentos, como anti-inflamatórios e corticoides, são contraindicados devido ao risco de agravamento dos sintomas. Tais remédios podem intensificar a tendência hemorrágica, exacerbando o quadro clínico da doença.
A vacinação emerge como uma estratégia crucial na luta contra essas doenças. Para a dengue, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vacinas para crianças de 10 a 14 anos em certas localidades de São Paulo, recomendando duas doses com intervalo de três meses. A vacina contra a dengue também está disponível na rede privada para indivíduos entre 4 e 60 anos. Paralelamente, a vacina contra a Covid-19 é amplamente oferecida pela rede pública, reforçando os esforços de prevenção contra a pandemia.