Delação de Mauro Cid detalha articulação de golpe e indiciados

Delação de Mauro Cid detalha articulação de golpe e indiciados

A delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, homologada por Alexandre de Moraes, revelou detalhes de um plano golpista após a derrota nas eleições de 2022. Cid apontou três grupos ao redor do ex-presidente: conservadores, que buscavam torná-lo líder da oposição; moderados, contrários a ações armadas; e radicais, divididos entre investigar fraudes e promover intervenção armada.

O depoimento cita nomes como Flávio Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Braga Netto, que teriam articulado ações no Planalto e buscado apoio militar para o golpe. A PF indica que Bolsonaro deixou o Brasil para evitar prisão enquanto aguardava o desfecho dos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023.

A investigação destaca que o plano incluía minuta golpista e tentativas de envolver as Forças Armadas. A resistência de líderes militares, como o general Freire Gomes, foi crucial para impedir a execução.

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