Em resposta, outra oradora condena veementemente essa postura, destacando a importância de reconhecer a diversidade e a complexidade da mulheridade. Ela critica a tentativa de usar características biológicas para excluir e desqualificar mulheres trans e travestis, chamando isso de “transfobia escrachada”. A oradora também ressalta como discursos biológicos foram historicamente usados para marginalizar grupos, como mulheres negras.
A discussão avança para a realidade das mulheres trans e travestis no Brasil, destacando a violência, discriminação e exclusão que enfrentam. É mencionado que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, com muitos desses assassinatos ocorrendo com extrema crueldade. Além disso, é ressaltado que a maioria das travestis e transexuais no país está na prostituição, e muitas são expulsas do sistema educacional devido à discriminação.
A oradora enfatiza que, apesar dos desafios, a luta das mulheres trans e travestis é histórica e continuará avançando, independentemente da intolerância e do ódio. Ela pede que o parlamento se comprometa a garantir políticas de vida, dignidade e direitos para todas as mulheres, incluindo mulheres trans e travestis.
Em resumo, o vídeo destaca a urgente necessidade de reconhecimento, respeito e inclusão das mulheres trans e travestis no Brasil, condenando discursos e atitudes transfóbicas, especialmente no contexto político.
Assista ao vídeo no canal Mídia NINJA