Em entrevista coletiva em Brasília, Padilha disse que o assunto foi discutido em reunião com governadores de estado no início do dia.
O rompimento da barragem na cidade de Mariana, no sudeste do país, matou 19 pessoas e poluiu gravemente o Rio doce, comprometendo a hidrovia até sua foz no Oceano Atlântico.
Padilha disse que o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai marcar uma reunião com os governos de Minas Gerais, onde fica Mariana, e do Espírito Santo, onde também corre o rio Doce, para maiores discussões.
Os estados estão buscando compensação pelos danos causados pelo desastre.
Vamos tentar chegar a esse acordo de compensação o mais rápido possível em função do crime ambiental cometido em Mariana”, disse Padilha. “Queremos acelerar as negociações finais para este acordo.
No final de 2021, um estudo feito por uma empresa contratada pelo Ministério Público mostrou que os danos “socioambientais” causados pelo rompimento da barragem variaram entre R$ 37,6 bilhões (US$ 7,35 bilhões) e R$ 60,6 bilhões (US$ 11,85 bilhões).