O foco é nas imagens de segurança do Aeroporto Internacional de Brasília que mostram o tenente-coronel Mauro Cid desembarcando com uma mochila após a “operação resgate” das joias sauditas. Estas joias, segundo a Polícia Federal, haviam sido vendidas nos Estados Unidos.
As imagens datam de 28 de março, mostrando Cid passando pela área de segurança, scanner e, finalmente, na área externa do aeroporto, tudo em um período de dois minutos. A PF indica que o militar Osmar Crivelatti, ajudante de ordens de Bolsonaro, estava esperando Cid para receber o pacote de joias. Estas deveriam ser devolvidas ao Tribunal de Contas da União, pois são consideradas patrimônio público.
Mensagens entre Cid e Crivelatti revelam preocupações sobre possíveis paradas no aeroporto devido à falta de registro das joias. Em uma mochila entregue a Crivelatti estavam itens como um anel, abotoaduras e um rosário islâmico. Um relógio Rolex, vendido por cerca de R$ 345 mil, foi recuperado pelo advogado Frederick Wassef e devolvido em outra data.
A CNN não conseguiu contato com a defesa de Mauro Cid. Wassef negou envolvimento em ações relacionadas às joias e mencionou ser alvo de fake news. Advogados de Bolsonaro afirmaram que ele nunca se apropriou ou desviou bens públicos.
O vídeo também discute o desgaste político de Bolsonaro, comparando-o com a situação de Donald Trump nos EUA. Enquanto Trump ainda é elegível e popular, Bolsonaro enfrenta desafios de inelegibilidade e transferência de votos. Outras alternativas políticas no Brasil, como Romeu Zema e Eduardo Leite, são mencionadas, mas ainda não têm força eleitoral comprovada.
Assista na integra o vídeo no canal da CNN Brasil