Os protestos contra a guerra de Israel em Gaza estão ganhando força nos campos universitários dos EUA, evocando temores de repetição do caos visto na convenção democrata de 1968, em Chicago. Este movimento crescente ameaça afetar seriamente a campanha de reeleição de Joe Biden, potencialmente afastando eleitores jovens e judeus — dois grupos cruciais que apoiaram sua vitória em 2020.
Ecos de 1968 e Impacto Político:
Cenas recentes de prisões violentas de estudantes e professores remetem aos protestos de 1968 contra a guerra do Vietnã. Tais imagens abalaram a candidatura de Hubert Humphrey e refletiram um partido dividido. Semelhantemente, a atual divisão pode prejudicar Biden, especialmente se não houver reconciliação com os manifestantes antes da convenção democrata.
Posicionamento de Biden e Repercussões:
O presidente Biden, que inicialmente apoiou fortemente Israel após ataques do Hamas, enfrenta críticas crescentes por sua gestão do conflito, especialmente após aprovar um pacote de ajuda militar de US$ 26 bilhões para Israel. Pesquisas indicam uma queda significativa na aprovação de sua política para Gaza, e as tensões se intensificaram recentemente durante um evento em Washington.
Consequências para a Campanha Eleitoral:
A postura de Biden em relação à guerra e a resposta aos protestos universitários podem ser decisivas para sua campanha. A persistência das manifestações e a perda de apoio dentro de segmentos vitais do eleitorado representam um desafio sério para sua reeleição. Os manifestantes também são acusados de adotar posturas antissemitas, complicando ainda mais a resposta política.