O Banco Central (BC) anunciou no início de agosto o Drex, o nome oficial do real digital do país. Cada letra do nome é referente a uma característica da ferramenta: o “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” simboliza a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea.
Com previsão de lançamento até o final de 2024, o real digital será uma versão da moeda brasileira, que poderá ser convertida para qualquer outra forma de pagamento e também usada para transações do dia a dia.
Primeira Transferência com Drex:
O Inter e a Caixa Econômica Federal realizaram nesta quarta-feira (6) a primeira transferência interbancária entre instituições pública e privada utilizando o Drex, o real digital, a versão tokenizada da moeda brasileira. Os bancos participam do projeto-piloto do Real Digital liderado pelo Banco Central.
Para a operação, o Inter emitiu seu primeiro lote de reais digitais no valor de R$ 77,77. A transação ocorreu no ambiente de testes do Banco Central (BC), informou o Inter. Na terça-feira (5) a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) anunciaram a realização da primeira transferência de recursos entre bancos públicos por meio do Drex.
Projeto-Piloto do Real Digital:
Em junho, o Banco Central (BC) selecionou 16 propostas de participação no piloto do Real Digital. Ao criar a versão digital do real, transformando ativos financeiros em tokens, o BC diz que pretende facilitar transações e viabilizar movimentação digital de recursos, pagamentos e bens, entre outras possibilidades.
Entenda a diferença entre Pix e Drex