A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) planejam finalizar as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro antes do início da campanha eleitoral em 16 de agosto. O objetivo é evitar críticas sobre uso político do “timing” dos processos.
A PF estabeleceu uma ordem de prioridades para concluir os inquéritos. Primeiro, o caso das joias sauditas; segundo, a falsificação dos cartões de vacina; e terceiro, o planejamento de um golpe de Estado.
Inicialmente, o cronograma ia de junho até setembro. No entanto, houve uma reavaliação, e a nova meta é concluir tudo até meados de agosto, antes do início da propaganda eleitoral.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a propaganda eleitoral começa em 16 de agosto, após o prazo de registro de candidaturas. A exibição no horário eleitoral gratuito em rádio e TV será de 30 de agosto a 3 de outubro.
Investigadores garantem que não haverá “atropelo” no processo, buscando evitar qualquer acusação de uso político das investigações durante o período eleitoral.
