A expansão agressiva de Israel na Cisjordânia reflete a forte influência da comunidade de colonos no governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o mais religioso e nacionalista da história do país.
Apropriação de Terras no Vale do Jordão:
As autoridades aprovaram recentemente a apropriação de 12,7 quilômetros quadrados de terras no Vale do Jordão, a maior desde os Acordos de Oslo de 1993, segundo dados do grupo Peace Now.
Conexão de Assentamentos e Impacto:
O grupo de monitoramento de assentamentos afirmou que a apropriação de terras conecta assentamentos israelenses ao longo de um corredor-chave na fronteira com a Jordânia, prejudicando a perspectiva de um estado palestino contíguo.
Reações da Comunidade Internacional:
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, chamou a medida de “um passo na direção errada”, ressaltando a necessidade de uma solução negociada de dois estados.
Violência e Deslocamento de Palestinos:
Mesmo antes da guerra entre Israel e Hamas, a violência dos colonos na Cisjordânia estava deslocando comunidades palestinas. Desde o ataque de 7 de outubro, essa violência aumentou, resultando em mais de 1.000 ataques a palestinos.
Ano de Picos de Apropriação de Terras:
2024 é o ano de maior pico de apropriação de terras por Israel na Cisjordânia. Ao declarar essas terras como estatais, o governo as abre para serem alugadas a israelenses, proibindo a propriedade privada palestina.
Visão Palestina sobre Expansão de Assentamentos:
Os palestinos veem a expansão de assentamentos como o principal obstáculo para um acordo de paz duradouro. A maioria da comunidade internacional considera os assentamentos ilegais ou ilegítimos.
Declarações de Smotrich:
O Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, declarou sua intenção de apropriar até 15 quilômetros quadrados de terras na Cisjordânia em 2024, com o objetivo de impedir a criação de um estado palestino.
Conflito e Consequências Humanitárias:
O conflito entre Israel e Hamas resultou em grande devastação em Gaza e deslocou a maioria dos 2,3 milhões de habitantes. Restrições israelenses e a quebra da ordem dificultam os esforços de ajuda humanitária, causando fome generalizada.