O candidato à Presidência da Argentina, Javier Milei, em entrevista à publicação inglesa The Economist, expressou sua aversão ao comunismo, afirmando que não gosta de “lidar com comunistas porque esse não é um sistema que conduz à melhoria dos bens”. Ao ser questionado sobre sua relação com Lula, Milei o descreveu como um “socialista com vocação totalitária”, criticando as ações de seu governo e alegando que Lula “usurpa a liberdade de imprensa” e persegue a oposição.
Visão sobre Jair Bolsonaro:
Milei teve uma opinião positiva sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que Bolsonaro “travou uma luta digna contra o socialismo”. Ele elogiou Bolsonaro por sua resistência ao socialismo, mesmo que as urnas não tenham sido favoráveis a ele.
Críticas ao Mercosul:
Milei não poupou críticas ao Mercosul, descrevendo-o como um “fracasso comercial”. Ele acredita que o livre comércio não deve incluir interferência estatal e que o Mercosul não serviu ao povo, mas apenas a políticos e empresários. Questionado sobre a possibilidade da Argentina se retirar do Mercosul caso fosse eleito, Milei indicou que seguiria uma “agenda de abertura unilateral”, desacreditando na administração do comércio pelo governo.
Posição sobre Acordo Mercosul e União Europeia:
Ao ser questionado sobre o acordo em negociação entre Mercosul e União Europeia, Milei afirmou que, caso eleito, “a Argentina seguiria seu próprio caminho”, indicando uma possível independência em relação a acordos comerciais externos.