Fernanda Chaves, sobrevivente do ataque que levou à morte de Marielle Franco e Anderson Gomes em 2018, expressou revolta como o sentimento dominante após a prisão dos suspeitos do crime. Marielle, atuando fielmente como vereadora, foi brutalmente assassinada, segundo Chaves, por cumprir seu dever. Este crime, motivado politicamente, marcou o Brasil como um dos atentados políticos mais graves do século.
Após mais de seis anos de investigações e promessas não cumpridas, a prisão dos suspeitos pelo assassinato simboliza um momento crucial na busca por justiça. Com a intervenção de uma força-tarefa federal, houve um avanço significativo, revelando as profundas conexões entre crime e política no Rio de Janeiro. Este avanço ocorreu sob a gestão de um novo presidente da República, enfatizando a importância nacional do caso.
As autoridades detiveram importantes figuras políticas e policiais ligadas ao caso, como o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Eles foram ordenados a cumprir prisão preventiva por Alexandre de Moraes, ministro do STF, e aguardam transferência para presídios federais, marcando um passo significativo na luta por justiça e transparência.
Fernanda Chaves reforça a necessidade de lutar pela responsabilização dos culpados e pela superação do caos institucional no Rio de Janeiro. Este estado de desordem afeta principalmente as comunidades mais vulneráveis, frequentemente subjugadas por grupos criminosos. O caso de Marielle Franco representa não apenas a luta por justiça para uma pessoa, mas também o combate à corrupção e à violência sistêmica que assola o Rio de Janeiro e o Brasil.