Lula discute medidas para enfrentar alta dos preços dos alimentos
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Maioria em 8 estados vê Brasil no rumo errado, diz pesquisa

Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (26) mostra que a maioria dos eleitores de oito estados brasileiros acredita que o país está indo na direção errada e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria adotar uma nova abordagem nos próximos anos de governo.

O levantamento, contratado pela Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro e ouviu 6.630 pessoas com 16 anos ou mais nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Cresce pessimismo sobre os rumos do país

Comparado à pesquisa realizada em dezembro de 2024, a percepção de que o Brasil está no caminho errado aumentou em todos os estados analisados. Nos seis estados onde a pergunta já havia sido feita anteriormente (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e São Paulo), a insatisfação cresceu, enquanto a parcela dos que acreditam que o país segue na direção certa caiu em cinco deles. No Paraná, a queda foi dentro da margem de erro.

Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, essa piora na percepção dos rumos do país impactou diretamente na avaliação do governo Lula. A desaprovação ao presidente ultrapassou 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, enquanto na Bahia e em Pernambuco caiu mais de 15 pontos.

“Além do fator econômico, que continua pesando negativamente, há também a percepção generalizada de que o país não caminha na direção certa. Isso gera insegurança na população”, destacou Nunes.

Estados onde a maioria vê o Brasil no rumo errado

  • Goiás: 68% acreditam que o país está indo na direção errada, enquanto 25% veem um caminho positivo.
  • São Paulo: 67% avaliam o rumo do Brasil como errado, enquanto apenas 26% acreditam que o país está no caminho certo.

Com a insatisfação crescente e desafios econômicos em pauta, o governo enfrenta um cenário desafiador para recuperar a confiança dos eleitores nos próximos anos.

Fontes: Reuters, G1 Globo, Valor International, UOL