Em uma carta endereçada ao ex-presidente Lula, o presidente argentino Javier Milei expressou sua decisão de não aderir ao BRICS, um bloco de países emergentes. Esta decisão não surpreendeu Brasília, já que Milei havia prometido durante sua campanha recusar a entrada no bloco.
Contexto Geopolítico:
Alinhamento Geopolítico da Argentina Milei, em agosto de 2023, enquanto ainda era candidato, declarou sua oposição à entrada da Argentina no BRICS, justificando que o alinhamento geopolítico do país está com os Estados Unidos e Israel, e não com “comunistas”. Esta postura foi reafirmada na carta enviada a Lula.
Expansão do BRICS:
BRICS Busca Novos Membros Durante a última cúpula do BRICS, o grupo decidiu expandir, convidando formalmente seis países, incluindo a Argentina. O debate sobre essa expansão foi um ponto central nas reuniões em Joanesburgo.
Reações e Implicações:
Reação de Brasília e Implicações Internas Fontes do governo brasileiro, ouvidas pela imprensa, indicaram que a decisão de Buenos Aires foi recebida com “zero surpresa”. Paralelamente, Milei enfrenta desafios internos significativos, incluindo a aprovação de reformas legislativas e protestos em Buenos Aires contra medidas fiscais.
Crise Interna na Argentina:
Desafios Domésticos de Milei Milei está tentando aprovar dois pacotes de reformas, enfrentando resistência no Legislativo. Além disso, milhares de argentinos protestam contra as medidas de austeridade. A imprensa argentina sugere que a recusa em aderir ao BRICS é uma estratégia de Milei para se concentrar nos problemas internos do país.
Conclusão:
Foco na Crise Interna e Futuro Incerto A decisão de Milei de recusar a adesão ao BRICS reflete seu foco nas crises internas da Argentina e seu alinhamento geopolítico. Enquanto isso, o país enfrenta um período de incerteza política e econômica.
