Um professor brasileiro em Portugal relata sutis preconceitos no ambiente de trabalho, como dúvidas sobre sua capacidade de ensinar português por ser brasileiro. O vídeo também menciona um incidente em que um conselheiro universitário sugeriu que autores de uma carta crítica deveriam ser apedrejados, refletindo uma hostilidade mais explícita.
A situação escalou em 2019, quando pedras foram disponibilizadas gratuitamente para serem atiradas em brasileiros, apelidados pejorativamente de “zucas”. Um estudante de gastronomia brasileiro sentiu desprezo ao mencionar sua formação no Brasil, e uma colega ouviu um professor sugerir que nada de valor poderia vir de uma “colônia”.
O vídeo destaca o aumento da imigração brasileira para Portugal, impulsionado pelo reconhecimento do ENEM para admissão em universidades portuguesas. O Ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino, pediu ações enérgicas do governo português contra crimes de ódio e intolerância. Isso levou a acordos de segurança para combater a xenofobia, especialmente após ameaças de bomba à embaixada brasileira em Lisboa.
O crescimento do partido de extrema-direita “Chega” e seu líder André Ventura é citado como um fator contribuinte para a xenofobia. O partido apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro e protestou contra a presença de Lula em Portugal.
O vídeo conclui com uma discussão sobre o impacto da imigração brasileira em Portugal, incluindo a contribuição positiva dos brasileiros para a economia portuguesa, apesar dos desafios de integração e episódios de xenofobia. A relação entre Brasil e Portugal é caracterizada como forte e multifacetada, com laços históricos, culturais e políticos, apesar dos recentes desafios.
Assista o video no canal Estadão