Durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, o desmatamento da Amazônia aumentou para um pico de 15 anos, com mais de 41.000 quilômetros quadrados sendo destruídos. No entanto, dados preliminares do governo brasileiro mostram uma queda de 41% apenas em junho em comparação com o ano anterior.
A floresta amazônica é essencial para combater as mudanças climáticas, pois absorve carbono através da fotossíntese e o armazena no solo e nas árvores. Quando ocorrem incêndios, geralmente provocados para limpar terras para a indústria de carne, grandes quantidades de CO2 são liberadas na atmosfera, contribuindo significativamente para a crise climática.
O governo de Lula está tomando medidas para acabar com a impunidade dos grileiros de terras, incendiários e o ceticismo climático que prevaleceu durante o governo Bolsonaro. Essas ações estão sendo realizadas em parceria com a Polícia Federal, a Patrulha Rodoviária, a Força Nacional, a Fundação Nacional do Índio e o Ministério dos Povos Indígenas.
No entanto, com o início da estação seca e o aumento do risco de incêndios, os próximos meses serão um desafio para o novo governo, que tenta controlar o desmatamento, a mineração ilegal de ouro e o roubo de terras indígenas.