Na terça-feira (23/1), a Argentina já sentia o prenúncio de um dia agitado. A véspera da paralisação começou com o cancelamento de centenas de voos, afetando não só os argentinos, mas também viajantes internacionais.
Mobilização Nacional:
A quarta-feira amanheceu com o país em efervescência. Desde as primeiras horas, trabalhadores de diversas categorias, incluindo pilotos e controladores técnicos, deram início a um movimento que prometia paralisar o país. As ruas começaram a se encher, e o Porto de Buenos Aires viu suas atividades serem completamente suspensas, numa clara demonstração de união entre os trabalhadores.
Coração dos Protestos:
À medida que o relógio avançava, mais pessoas se juntavam ao ato. A Plaza del Congreso se tornou o epicentro das manifestações, com organizações operárias e cidadãos comuns expressando seu repúdio ao “Decretaço” e à Lei Omnibus. O clima era de tensão, mas também de solidariedade, com ações de apoio ocorrendo em várias partes do mundo.
Reação Governamental:
Vigilância e Contenção:
O governo, por sua vez, não permaneceu impassível. O Ministério da Segurança ativou um protocolo contra manifestações, enviando forças policiais e a Gendarmeria para as ruas, numa tentativa de controlar a situação. O presidente Milei e a ministra Patricia Bullrich acompanhavam de perto, através de câmeras de segurança, os desdobramentos dos protestos.
Resposta Política:
Enquanto isso, no palco sindical, líderes como Pablo Moyano faziam apelos emocionados aos legisladores e à nação, invocando o espírito do peronismo em defesa dos trabalhadores e contra as privatizações propostas pelo governo.