O boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade informa que estão sendo apurados os crimes de constrangimento ilegal, injúria e vias de fato.
Pelo menos quatro pessoas foram identificadas como autores ou partes no caso.
De acordo com a repórter do Estadão, um grupo que estava no condomínio passou a ofender os jornalistas. O grupo cercou Queiroz para forçá-lo a apagar as fotos já feitas. Renata tentou registrar a agressão ao colega com o celular, quando um dos moradores quase puxou o aparelho de suas mãos e empurrou a jornalista contra uma área alagada. Nesse momento, pessoas que passavam pela rua contiveram o avanço do homem.
Dois homens são apontados como agressores no boletim de ocorrência: um empresário de Indaiatuba (SP) e outro do setor de tecnologia. Outras duas pessoas são arroladas como partes: um terceiro homem e uma gaúcha de Novo Hamburgo (RS) que atua em uma joalheria na capital paulista.
A agressão à equipe do Estadão chamou a atenção de autoridades locais e nacionais. Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça, afirmou que o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas está acompanhando o caso e se colocou à disposição dos jornalistas para atuar dentro de suas competências em prol de uma rápida investigação e punição dos envolvidos.