A polícia israelense dispersou manifestantes que protestavam contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nas ruas de Tel Aviv neste domingo (25). O protesto terminou em confusão e prisões, embora o número de detidos não tenha sido divulgado.
Para conter a manifestação, a polícia utilizou bombas de efeito moral, canhões de água e cavalaria. A marcha, que reuniu milhares de pessoas, enfrentou muito empurra-empurra.
Os manifestantes, que incluíam familiares e amigos de reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, também pediam eleições para substituir Netanyahu. Eles acusaram o governo de corrupção e criticaram a forma como Netanyahu lidou com a guerra contra o Hamas após os ataques de 7 de outubro.
Além de Tel Aviv, também houve protestos nas cidades de Haifa e Rehovot. As famílias dos reféns pediram a retomada imediata das negociações com o Hamas para avançar em um acordo que traga todos de volta.
Segundo o Gabinete do Primeiro-Ministro israelense, 125 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza, sendo 121 no dia 7 de outubro e quatro que já estavam detidas antes. Israel considera reféns tanto os sequestrados vivos quanto os mortos.
Neste sábado (25), surgiram perspectivas de retomada das negociações por um cessar-fogo, apesar de novos ataques israelenses em Gaza. Uma reunião entre autoridades israelenses, americanas e cataris decidiu que as negociações serão retomadas na próxima semana.
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