Um trágico incidente ocorreu em frente à embaixada de Israel em Washington, onde um soldado da Força Aérea dos Estados Unidos, identificado como Aaron Bushnell, de 25 anos, residente em San Antonio, Texas, perdeu a vida. Bushnell, em um ato extremo de protesto contra o que descreveu como um genocídio contra os palestinos, imolou-se no domingo e veio a falecer na segunda-feira em decorrência das graves queimaduras.
O protesto de Bushnell foi transmitido ao vivo pela plataforma Twich, onde ele afirmou não querer mais ser cúmplice do genocídio. Após declarar suas intenções, Bushnell colocou seu telefone no chão, cobriu-se com um líquido inflamável e ateou fogo em si mesmo, clamando pela libertação da Palestina. A polícia de Washington confirmou sua morte algumas horas depois de ser internado em estado crítico.
A Força Aérea dos Estados Unidos reconheceu Bushnell como um de seus militares ativos. A embaixada de Israel, por sua vez, informou que o incidente não causou danos a seus funcionários. Este ato de protesto segue a um incidente anterior, onde um manifestante detonou-se em frente ao consulado israelense em Atlanta, provocando ferimentos em um segurança.
Este evento ocorre no contexto de uma escalada do conflito entre Israel e os palestinos. Após ataques perpetrados pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em 7 de outubro, que resultaram em quase 1200 mortes, Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza. Até o momento, os ataques israelenses resultaram em aproximadamente 29800 mortes, com vítimas adicionais na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, devido às ações das forças de segurança e aos ataques de colonos israelenses.