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Protestos na USP contra Presença do Governador Tarcísio

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Protestos na USP contra Presença do Governador Tarcísio

Estudantes da USP protestam contra a presença do governador Tarcísio na Faculdade de Direito durante a posse do procurador-geral. Manifestantes criticam também o projeto de escolas cívico-militares
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Estudantes da USP protestaram nesta sexta-feira (24) contra a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, no Centro de São Paulo. Durante a manifestação, houve confronto com a Polícia Militar no saguão da faculdade, com gritos de “recua, fascista, recua” e “Fora, Tarcísio”.

Posse do Procurador-Geral:

Tarcísio participou da posse do novo procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. A cerimônia também contou com a presença dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, além do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Paulo Sérgio agradeceu as autoridades presentes e emocionou-se ao falar sobre sua trajetória e a influência de familiares em sua carreira no direito.

Projeto de Escolas Cívico-Militares:

Os manifestantes também protestaram contra o projeto de lei que viabiliza a implementação de escolas cívico-militares nas redes municipais e estadual de educação de São Paulo. O projeto, de autoria do governador Tarcísio Freitas, foi aprovado com 54 votos a favor e 21 contra, em uma sessão marcada por agressões e detenções de estudantes.

Características das Escolas Cívico-Militares:

Segundo o projeto, as escolas cívico-militares são instituições públicas de ensino que adotam um modelo de gestão baseado em práticas cívico-militares. As comunidades escolares decidirão se querem participar do programa, priorizando regiões com alta incidência de criminalidade. Os policiais que trabalharão nas escolas são aposentados e atuarão desarmados.

Críticas e Reações:

Especialistas e organizações sociais criticam a participação militar nas escolas, destacando a disparidade de remuneração entre militares e educadores e a possível militarização da educação. O advogado-geral da União afirmou que o modelo é inconstitucional. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) anunciou que entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o projeto assim que for sancionado.

Assista ao vídeo no canal UOL

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