Ela menciona que, apesar de as mulheres representarem apenas 17% da Câmara, 70% dos processos de cassação são contra elas.
A deputada também fala sobre a violência política de gênero e a necessidade de leis para combater essa prática. Ela menciona a Lei da Violência Política de Gênero, aprovada em 2021, que define e propõe sanções para casos de perseguição, ameaça, impedimento da fala e impedimento do exercício da atividade parlamentar contra mulheres.
Sâmia também discute a CPI do MST e como ela tem sido usada para perseguir o movimento sem terra. Ela menciona o caso da Chacina de Pau d’Arco, que completou seis anos, como exemplo da violência contra camponeses e famílias rurais.
A entrevista também aborda a questão da mídia e como ela tem lidado com esses temas. Sâmia observa que, embora haja cobertura em mídias progressistas, a grande mídia tem sido mais reticente em cobrir essas questões.
Por fim, a deputada fala sobre a importância da mobilização popular e da participação da sociedade na política. Ela menciona a possibilidade de um ato político em São Paulo e a realização de marchas em Brasília, como a Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Indígenas. Ela enfatiza que a luta contra a misoginia e pelo direito de participação política é uma luta coletiva e convoca a todos para se juntarem a essa causa.
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