Uma investigação criminal foi iniciada na Venezuela contra o candidato presidencial da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia e a líder Maria Corina Machado. Eles são acusados de anunciar um vencedor diferente do presidente Nicolas Maduro e de instigar desobediência e insurreição.
Anúncio do Procurador-Geral:
O procurador-geral Tarek William Saab anunciou a investigação após um apelo escrito dos dois membros da oposição às forças armadas e à polícia sobre Maduro e os manifestantes. Eles instigaram as forças de segurança a desobedecerem as leis.
Publicação dos Registros Eleitorais:
Sob pressão pública para liberar registros detalhados, o Conselho Nacional Eleitoral apresentou esses registros ao Supremo Tribunal para certificação, conforme solicitado pelo presidente Maduro, mas não os divulgou publicamente.
Resultado Contestado:
A oposição insiste que Gonzalez Urrutia foi o verdadeiro vencedor da eleição de julho, que mergulhou o país rico em petróleo em uma crise política. Vários países, incluindo Estados Unidos e Argentina, reconheceram Gonzalez Urrutia como vencedor.
Protestos e Conflitos:
A eleição contestada causou protestos que resultaram na morte de pelo menos 11 civis. A oposição apelou às forças de segurança para se aliarem ao povo e pararem a repressão aos protestos.
Chamado ao Diálogo:
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu diálogo entre o governo venezuelano e a oposição para resolver a disputa eleitoral. Ele instou Maduro a publicar os registros de votação para resolver a crise.
Mortes em Confrontos:
O governo relatou a morte de dois soldados durante os confrontos. A oposição afirmou que os comandantes estão alinhados com os interesses de Maduro, enquanto o povo expressou sua vontade nas urnas.
Declarações da Oposição:
A declaração da oposição, assinada por Gonzalez Urrutia como “presidente eleito”, pede às forças de segurança que parem a repressão e ofereceu garantias àqueles que cumprirem seu dever constitucional em um possível novo governo.