Os Estados Unidos mais uma vez exerceram seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, impedindo que a candidatura da Palestina para membro pleno da ONU fosse aceita. Este movimento foi amplamente apoiado por outros membros, mas foi barrado pelo veto americano.
O chefe da ONU, Antonio Guterres, descreveu a situação em Gaza após seis meses de conflito como um “inferno humanitário”, destacando a necessidade urgente de um cessar-fogo para aliviar as tensões no Oriente Médio. Enquanto isso, Israel Katz, um político israelense, elogiou os Estados Unidos por vetarem a resolução do Conselho de Segurança da ONU, chamando-a de “proposta vergonhosa”. Ele expressou indignação pelo fracasso do conselho em condenar os crimes de Hamas, mesmo meio ano após o massacre de 7 de outubro.
O Egito expressou “profundo pesar” pela incapacidade do Conselho de Segurança da ONU em aprovar uma resolução que reconhecesse o estado palestino através da plena adesão à ONU. O Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que aprovar a candidatura da Palestina é um passo vital e “um direito inerente do povo palestino”, além de criticar a decisão do conselho por não estar alinhada com a responsabilidade legal e histórica da comunidade internacional em auxiliar todas as partes a alcançar uma “solução final e justa para a questão palestina”.