Bolsonaro é acusado de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Seu advogado, Paulo Cunha Bueno, não se manifestou por falta de acesso ao documento da PF.
Onze pessoas foram indiciadas, incluindo ex-assessores e altos funcionários. As acusações incluem peculato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e advocacia administrativa.
Os indiciados incluem Bento Albuquerque, José Roberto Bueno Júnior, Julio César Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, entre outros, todos envolvidos em diversos crimes relacionados.
No relatório final, não há pedido de prisão preventiva ou temporária para nenhum dos indiciados.
O relatório final será enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise das evidências.
A PGR decidirá se há provas suficientes para denunciar os indiciados, arquivar o caso ou pedir mais investigações. A lista de crimes pode ser alterada durante este processo.
Bolsonaro recebeu joias durante seu mandato, incluindo um kit de joias Rolex vendido nos EUA. Investigadores mostram que esses itens começaram a ser negociados em 2022.
Em 2023, aliados de Bolsonaro tentaram recomprar o Rolex e devolvê-lo ao governo brasileiro após a revelação da existência do relógio pela imprensa.
Joias da marca Chopard, trazidas ao Brasil em 2021, foram negociadas nos EUA. Parte dessas joias ficou retida na Receita Federal, e aliados tentaram recuperá-las em dezembro de 2022.