O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados iniciou um processo disciplinar contra Glauber Braga (PSOL-RJ) por expulsar, com uso de força física, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) das dependências da Câmara. O incidente, que incluiu empurrões e chutes, foi capturado em vídeo e gerou grande repercussão.
Detalhes da Representação:
O Partido Novo, autor da representação, solicita a cassação do mandato de Braga, alegando violação das normas de decoro parlamentar. O conflito ocorreu após um desentendimento verbal entre Glauber e o militante do MBL, Gabriel Costenaro, e evoluiu para agressões físicas. A situação se intensificou com a chegada de Kim Kataguiri (União-SP) ao local, que também se envolveu em confronto com Braga.
Procedimentos do Conselho de Ética:
O processo foi aberto e os deputados Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Rosângela Reis (PL-MG) e Sidney Leite (PSD-AM) foram sorteados como possíveis relatores. O presidente do conselho, Leur Lomanto Júnior (União-BA), escolherá o responsável. O relator designado terá dez dias úteis para emitir um parecer preliminar, decidindo pelo prosseguimento ou arquivamento da representação. Caso prossiga, diversas etapas de defesa e análise serão realizadas, podendo resultar em punições que variam de censura à perda do mandato.
Outras Alegações Contra Glauber Braga:
Além deste caso, Glauber Braga enfrenta outra representação no Conselho de Ética, acusado de agressão física durante uma audiência pública sobre a guerra em Gaza. Em sua defesa, Braga alega que o militante do MBL procurava confronto para ganho político e menciona acusações prévias contra Costenaro por comportamento agressivo.