Durante um evento de 1º de Maio em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos presentes que votassem em Guilherme Boulos para prefeito. Boulos, apoiado por Lula, enfrenta uma acirrada disputa pela prefeitura paulistana. Lula reforçou seu apoio mencionando que Boulos está “lutando uma verdadeira guerra” contra adversários em diferentes níveis políticos.
Reações dos Adversários:
A declaração de Lula causou surpresa e indignação entre os outros pré-candidatos. Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito e pré-candidato à reeleição, expressou estar “perplexo” e não compareceu ao evento. O MDB planeja buscar sanções legais contra Lula e Boulos, alegando propaganda eleitoral antecipada. Outros pré-candidatos, como Kim Kataguiri e Marina Helena, também anunciaram que entrarão com ações legais.
Defesa da Equipe de Boulos:
Em resposta às críticas, Josué Rocha, coordenador da pré-campanha de Boulos, acusou Ricardo Nunes de utilizar recursos públicos para promover sua própria candidatura, desviando a atenção das acusações contra Lula e Boulos.
Avaliações Legais:
Especialistas em direito eleitoral consideram que Lula pode ter cometido uma infração eleitoral por solicitar votos abertamente para Boulos. As possíveis consequências incluem multas variáveis para ambos, dependendo do envolvimento prévio de Boulos nas declarações de Lula.
Comentários do TSE:
Membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comparam o incidente com uma condenação anterior de Lula por um caso semelhante durante as eleições de 2022, destacando a repetição de comportamentos que desafiam as normas eleitorais.