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Relatório do Coaf aponta movimentações financeiras atípicas do ex-presidente Jair Bolsonaro

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Relatório do Coaf aponta movimentações financeiras atípicas do ex-presidente Jair Bolsonaro

O Coaf revelou transações suspeitas no montante de R$ 17 milhões de Bolsonaro. Investigação abrange recebimentos via Pix e investimentos em renda fixa.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um relatório produzido pelo Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Governo Federal de combate à lavagem de dinheiro, revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) investiu R$ 17 milhões em renda fixa nos primeiros seis meses do ano. Durante o mesmo período, Bolsonaro recebeu mais de 769 mil transações por meio do Pix, que totalizaram R$ 17.196.005,80. O valor corresponde à quase totalidade do movimentado pelo ex-presidente no período, de R$ 18.498.532,66.

Detalhes dos Investimentos

Os investimentos foram realizados em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Recibos de Depósito Bancário (RDB) no valor total de R$ 17 milhões. O CDB e o RDB são as principais modalidades de investimento em renda fixa no mercado e estão atreladas à variação da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano. O Coaf, porém, diz que a situação é “incompatível com os rendimentos” de Bolsonaro, uma vez que ele não possui bens cadastrados em seu banco e detém 24,90% da empresa Bolsonaro Digital Ltda., que tem um faturamento presumido de R$ 460 mil.

Movimentações Atípicas e Multas

O relatório do Coaf sugere que as movimentações atípicas na conta do ex-presidente podem estar relacionadas à uma campanha de doações organizada por seus aliados, com o objetivo de pagar as multas impostas a Bolsonaro ao longo dos anos. Essas multas, que somam quase R$ 1 milhão, foram aplicadas por desrespeitar o uso obrigatório de máscaras em espaços públicos durante a pandemia do novo coronavírus. No entanto, apesar dos recursos arrecadados, Bolsonaro ainda não quitou as multas.

Resposta de Bolsonaro e de seus Advogados

A defesa de Bolsonaro condenou o vazamento das informações bancárias do ex-presidente, chamando-o de “inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário”. Segundo eles, as suspeitas levantadas são infundadas e a origem do dinheiro repassado a Bolsonaro é lícita. Bolsonaro, por sua vez, afirmou que já havia arrecadado dinheiro suficiente para pagar todas as multas que sofreu em processos judiciais e eventuais novas punições, agradecendo a contribuição voluntária de valores entre R$ 2 e R$ 22.

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