A situação ganhou destaque após uma declaração do deputado na Assembleia Legislativa de Goiás. Ele afirmou que forneceu comida, água e financiou pessoas que estavam acampadas em frente aos quartéis do exército. Ribeiro mencionou que, devido a essas ações, ele deveria estar preso por apoiar e financiar os acampamentos após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa do deputado argumentou que as palavras de Ribeiro foram tiradas de contexto. No documento enviado ao Ministro Alexandre de Moraes, os advogados afirmaram que o deputado não considera como bandidos aqueles que estavam acampados em frente ao quartel em Goiânia. Ele teria fornecido água e alimentos por razões humanitárias aos mais necessitados presentes no local. A defesa também destacou que Ribeiro vê como vândalos e delinquentes aqueles que participaram das depredações em 8 de janeiro em Brasília.
Os advogados ainda ressaltaram que a constituição do Estado de Goiás estabelece que deputados só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável e que tal prisão precisaria ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás em até 24 horas.
O presidente do partido União Brasil, deputado federal Luciano Bivar, informou que levará a situação de Ribeiro à executiva nacional do partido para avaliação. A investigação em questão tem foco, entre outras vertentes, nos financiadores dos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro.
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