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A divisão no G20 devido à situação na Ucrânia representa um desafio significativo para o Brasil enquanto lidera o bloco.

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A divisão no G20 devido à situação na Ucrânia representa um desafio significativo para o Brasil enquanto lidera o bloco.

O Brasil enfrenta desafios diplomáticos no comando do G20 devido à divisão causada pela guerra na Ucrânia, com tensões entre G7, Rússia e China, e a consequente influência na agenda global.
Índia e Brasil concordam em fortalecer relações bilaterais
Índia e Brasil concordam em fortalecer relações bilaterais

Disputas entre G7 e a aliança entre Rússia e China dividem o grupo das maiores economias do mundo e devem persistir mesmo que a guerra na Ucrânia chegue ao fim durante a liderança brasileira, em 2024.

Brasil no Comando:

O racha entre os países do G20 por causa da guerra na Ucrânia vai criar um grande desafio diplomático para o Brasil, que vai presidir o bloco pela primeira vez em 2024.

Cúpula em Nova Delhi:

O grupo das maiores economias do mundo chega à sua Cúpula de Líderes, que vai acontecer entre os dias 9 e 10 de setembro, em Nova Delhi, na Índia, completamente dividido.

Tensões entre Países:

De um lado, os países do G7, as grandes democracias liberais lideradas pelos Estados Unidos, defendem novas sanções e condenações contra a Rússia – que veta as discussões e decisões nesse sentido dentro do bloco, com o apoio cada vez mais entusiasmado da China.

Repercussões de Divisões:

Essa divisão já estragou a última reunião do tipo, realizada em novembro do ano passado em Bali, na Indonésia, quando os países não conseguiram chegar a uma declaração final e sequer houve clima para a tradicional foto conjunta dos líderes.

Postura da Rússia e China:

O presidente Vladimir Putin afirmou que não irá ao evento – mesmo não correndo o risco de ser preso, já que a Índia não reconhece o Tribunal Penal Internacional (TPI), que expediu um mandado de prisão contra o líder russo por crimes de guerra. O presidente da China, o todo poderoso Xi Jinping, ainda não confirmou totalmente, mas também deve boicotar o evento, tirando parte do prestígio da anfitriã Índia – rival regional dos chineses.

Impacto na Cúpula Brasileira:

Embora ainda haja tempo, esse racha profundo também deverá ter um impacto na cúpula que será organizada pelo Brasil, provavelmente em meados de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Agenda Diplomática Brasileira:

Liderar o grupo das maiores economias do mundo dá ao país anfitrião um grande protagonismo no cenário geopolítico, com a oportunidade de propor discussões e possíveis soluções para assuntos importantes em sua agenda diplomática.

Prioridades do Brasil:

Segundo a imprensa que apurou com fontes do Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já elegeu três assuntos como prioritários para a liderança brasileira do grupo.

Conflito e Diplomacia:

Um embaixador brasileiro disse à imprensa que o Itamaraty tem exata noção da complexidade e da responsabilidade adicional que a divisão do bloco e o conflito na Europa vão impor à Presidência brasileira.

Oportunidade para o Brasil:

Segundo ele, o Brasil pode até ter uma oportunidade de ampliar seu espaço internacional se conseguir usar a cúpula para diminuir as diferenças entres os países membros. De fato, o Brasil tem excelentes relações com todos. E isso pode ser um ativo importante em meio aos desafios que nossa diplomacia vai enfrentar ao sediar uma das cúpulas mais relevante das últimas décadas no país.

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