O cenário eleitoral equatoriano, já complexo devido à apatia de parte significativa do eleitorado, foi profundamente impactado pelo assassinato de Fernando Villavicencio. O crime não só tornou a leitura do cenário eleitoral mais desafiadora, mas também invalidou os resultados das pesquisas anteriores, sugerindo uma possível reviravolta no primeiro turno.
Análise da Situação Atual:
Laura Lizarazo, analista de risco para o Equador, destaca que não está claro se os candidatos líderes nas pesquisas captarão os eleitores de Villavicencio. Além disso, o substituto de Villavicencio ainda não foi nomeado. Antes do assassinato, muitos equatorianos estavam desinformados sobre os candidatos e as datas das eleições. Agora, com a ampla cobertura do crime, espera-se uma alta participação nas urnas.
Posicionamento nas Pesquisas:
Villavicencio estava em segundo lugar em uma das principais pesquisas e era conhecido por sua oposição ao ex-presidente Rafael Correa. As últimas pesquisas mostravam Villavicencio entre os quatro líderes, juntamente com Luisa González, Otto Sonnenholzner e Yaku Pérez.
Desafios Políticos:
A política equatoriana tem sido marcada por divisões, especialmente em relação ao legado de Rafael Correa. O assassinato de Villavicencio levanta questões sobre como os eleitores, particularmente os opositores de Correa, votarão.
Contexto Político Atual:
O Equador enfrenta turbulências políticas, crises econômicas e ondas de violência. O presidente Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional, antecipando as eleições. Este movimento, embora legal, gerou controvérsias.