A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, anunciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice representa uma queda de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (7,8%) e é o mais baixo desde fevereiro de 2015.
Estabilidade e Recordes:
O número absoluto de desocupados se manteve estável em 8,2 milhões de pessoas, alcançando o menor contingente desde abril de 2015. Por outro lado, houve um aumento na população ocupada, atingindo um recorde de 100,5 milhões de pessoas – o maior número desde o início da série histórica em 2012.
Comparativo Anual e Trabalho Informal:
Comparado ao mesmo período de 2022, há uma redução de 539 mil pessoas no contingente de desocupados, ou seja, um declínio de 6,2%. A taxa de informalidade teve uma ligeira oscilação, subindo de 39,1% para 39,2%.
Crescimento do Emprego Formal e Informal:
O segmento de empregados com carteira assinada apresentou crescimento de 1,4%, chegando a 37,7 milhões, quase alcançando o pico histórico de 2014. Os trabalhadores sem carteira no setor privado também aumentaram, totalizando 13,4 milhões, o maior número já registrado.
Aumento do Rendimento:
O rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros teve um aumento de 2,3% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 3.034. Esta elevação marca a primeira vez desde a pandemia que o rendimento médio ultrapassa os R$ 3 mil. Além disso, a massa de rendimento real habitual também atingiu um novo recorde de R$ 300,2 bilhões.
Destaques da Pesquisa;
Principais pontos da pesquisa incluem a taxa de desocupação de 7,5%, a população desocupada de 8,2 milhões, a população ocupada recordista de 100,5 milhões, e detalhes sobre a população fora da força de trabalho, desalentados e a distribuição entre trabalhadores formais e informais.