O atirador foi logo morto. Wayne Brown, o prefeito, confirmou à emissora pública neozelandesa RNZ que houve feridos no público, incluindo um policial, após um “incidente grave” reportado pela polícia local no centro da cidade.
Segundo a polícia da Nova Zelândia, no Twitter, o tiroteio foi um “incidente isolado” e não representava um risco à segurança nacional. Confirmou a ocorrência de múltiplas vítimas, duas das quais faleceram. A afiliada da CNN, Newshub, relatou que um homem coberto de sangue foi retirado do local pela polícia e tratado por uma ambulância no local.
O público foi orientado a evitar a área inferior da Queen Street, e aqueles em edifícios do centro da cidade foram aconselhados a permanecer dentro. Brown comentou ao RNZ sua consternação com o evento, principalmente no momento em que a cidade está sob os holofotes mundiais pela Copa do Mundo Feminina de 2023, marcada para começar na quinta-feira em Auckland. Ele insistiu que este não é um acontecimento normal em sua cidade e pediu aos moradores que evitassem viajar para o centro.
Com a situação se mostrando assustadora para os moradores de Auckland, Brown aconselhou no Twitter para que as pessoas fiquem em casa e evitem o centro da cidade. A Auckland Transport também pediu aos passageiros que adiassem suas viagens. Havia bloqueios canalizando pessoas para longe da área e as ruas de conexão estavam fechadas.
Em 2019, após o massacre de Christchurch que resultou em 50 mortos, o parlamento da Nova Zelândia votou pela proibição de armas semiautomáticas de estilo militar. Na época, a primeira-ministra Jacinda Ardern disse aos legisladores que estavam dando “uma voz” aos mortos no tiroteio em massa em duas mesquitas de Christchurch, evento que Ardern descreveu como “o dia mais sombrio da história da Nova Zelândia”.