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Esposa do presidente haitiano assassinado, indiciada por seu assassinato.

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Esposa do presidente haitiano assassinado, indiciada por seu assassinato.

Ex-primeira-dama do Haiti, Martine Moïse, é indiciada pelo assassinato do marido, o presidente Jovenel Moïse, junto com outras figuras políticas de alto perfil, agravando a crise política no país.
Martine Moïse - Esposa do presidente haitiano assassinado
Martine Moïse - Esposa do presidente haitiano assassinado

Um juiz haitiano indiciou a ex-primeira-dama Martine Moïse, juntamente com o ex-primeiro-ministro do país e o chefe da polícia, em conexão com o assassinato de 2021 do Presidente Jovenel Moïse. Eles são as figuras políticas de mais alto perfil indiciadas no caso, que inclui um total de 51 pessoas, entre elas vários ex-soldados colombianos, assessores próximos do presidente assassinado e outros funcionários e políticos do governo haitiano.

Acusações Contra Martine Moïse:

Martine Moïse, que ficou gravemente ferida no ataque, é acusada de cumplicidade no assassinato de seu marido. O juiz destacou contradições nas declarações de Moïse e algumas evidências sugerindo que ela sabia de um complô contra o ex-presidente, citando o testemunho de dois outros réus que afirmaram que ela queria concorrer à presidência após o assassinato. O juiz investigador, Walther Voltaire, não apresentou evidências diretas da participação de Martine Moïse no complô.

Defesa de Martine Moïse:

O advogado de Moïse, baseado na Flórida, Paul Turner, defendeu sua inocência, descrevendo as acusações como infundadas e criticando duramente o sistema judicial haitiano.

Reações e Contexto Político:

Especialistas apontam que o Primeiro Ministro Ariel Henry pode estar usando o caso para perseguir opositores políticos. Henry, que tem laços com um dos principais suspeitos, negou qualquer envolvimento no assassinato. Críticas também foram direcionadas à investigação do juiz, considerada por alguns como insuficiente e limitada.

Impacto no Haiti:

O assassinato de Jovenel Moïse mergulhou o Haiti, a nação mais pobre do hemisfério ocidental, em um turbilhão político e violência, com gangues criminosas expandindo seu domínio e provocando uma onda sem precedentes de solicitantes de asilo haitianos e migrantes para os EUA. A tentativa de desdobramento de forças policiais quenianas no Haiti, a pedido do governo de Henry, foi bloqueada por um tribunal queniano. Henry, considerado ilegítimo por muitos haitianos, não convocou novas eleições, alegando condições de segurança insuficientes.

O caso do assassinato de Jovenel Moïse continua a desvendar camadas complexas de intriga política e violência, destacando desafios significativos para a estabilidade e a justiça no Haiti.

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