Milhares de alunos de 51 universidades e 79 institutos federais estão avaliando os impactos de uma greve de professores e técnicos. As preocupações dos estudantes incluem a perda de conteúdo pedagógico, especialmente crítica para alunos do ensino médio já afetados pela pandemia, e um “calendário corrido” pós-greve que pode afetar a qualidade da educação e o bem-estar dos alunos.
Principais Preocupações dos Estudantes:
Os estudantes expressam várias ansiedades: atrasos na graduação e na obtenção de diplomas que podem impedir a entrada no mercado de trabalho ou em seleções acadêmicas futuras; encerramento dos serviços de assistência estudantil e restaurantes universitários, impactando negativamente os alunos mais pobres; e atrasos na concessão de novos auxílios estudantis. Além disso, o risco de evasão é elevado entre os mais vulneráveis se a greve se prolongar.
Reações e Declarações:
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella, enfatiza a necessidade de uma resposta rápida do governo às demandas, alertando sobre o risco de evasão devido às dificuldades de manutenção dos estudantes. Enquanto isso, depoimentos de alunos como Luísa Cattabriga, da Universidade Federal Fluminense, ilustram a luta diária dos alunos que dependem de serviços como o restaurante universitário para se alimentar.
Resposta do Governo e Perspectivas:
A greve, que se intensificou recentemente devido a negociações frustradas com o governo sobre reajustes salariais e aumento do orçamento educacional, destaca a contínua necessidade de investimento nas instituições de ensino. O Ministério da Educação continua em diálogo, buscando soluções para as demandas dos grevistas e afirma que equipes governamentais estão engajadas em encontrar soluções que valorizem os servidores e melhorem a estrutura das carreiras acadêmicas.