A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) está atualmente envolvida em uma investigação interna relacionada a supostos desvios durante a gestão do general da reserva Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid. O escândalo levou a um clima de desconforto entre os funcionários no escritório da agência em Miami, especialmente porque continuam em seus cargos durante o processo investigativo.
Detalhes da Investigação e Ações Tomadas:
Recentemente, três funcionários da Apex, Michael Rinelli, Fernando Spohr e Paola Bueno, foram chamados para prestar esclarecimentos na sede da agência em Brasília. Durante a investigação, a comissão responsável recolheu os computadores dos envolvidos e planeja realizar uma visita ao escritório de Miami nos próximos dias. Além disso, um ex-funcionário colaborou com a investigação enviando uma carta sobre as visitas de Lourena Cid à sede após sua saída.
Envolvimento com a Polícia Federal:
Os funcionários investigados também foram intimados a depor à Polícia Federal, que conduz um inquérito relacionado ao caso das joias sauditas. Suspeita-se que Lourena Cid tenha utilizado o escritório para guardar e negociar tais presentes recebidos por Jair Bolsonaro durante seu mandato presidencial.
Relatos de Ex-Funcionários e a Cobertura da Mídia:
Segundo relatos à CNN e ao site UOL, Rinelli teria admitido que apagou dispositivos eletrônicos a pedido de Spohr e Paola. A reportagem do UOL também sugere que Lourena Cid pode ter usado a estrutura da Apex para atividades ilícitas após deixar o cargo.
Posição Oficial da Apex:
A Apex, através de sua assessoria, optou por não se pronunciar até a conclusão das investigações. Apesar do desconforto entre os funcionários em Miami e das acusações graves, a direção no Brasil tem sido cautelosa em tomar decisões precipitadas.