O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está entre os dez pessoas que morreram após a queda de um jatinho na Rússia, confirmou o canal afiliado ao grupo e, posteriormente, a Autoridade Russa de Aviação Civil. Dmitry Utkin, outro comandante do grupo mercenário, também estava a bordo da aeronave.
Detalhes do Incidente:
Outro jato de Prigozhin pousou próximo a Moscou pouco após queda de avião em que ele estava. A aeronave decolou de São Petersburgo e pousou em um aeroporto executivo nos arredores da capital russa. Avião em que Prigozhin estaria foi abatido pela Rússia, diz grupo Wagner. O nome do líder do grupo paramilitar estava na lista de passageiros da aeronave que caiu e matou os dez tripulantes a bordo.
Informações sobre a Aeronave:
Jatinho de chefe do grupo Wagner era um Embraer Legacy. Aeronave tem autonomia para voar entre Natal (RN) e Lisboa e custa o equivalente a R$ 42,4 milhões. O jato executivo que caiu ao norte de Moscou, na Rússia, nesta quarta-feira (23), matando Yevgeny Prigozhin e outras nove pessoas, pertencia ao grupo de mercenários Wagner desde setembro de 2020 e foi fabricado pela empresa Embraer.
O jato foi fabricado há 16 anos e já tinha passado por operadores na Eslovênia, Áustria, Turquia e na Ilha de Man, antes de ser vendido ao Grupo Wagner. Na Rússia, o jatinho foi registrado com o prefixo RA-02795. Ele tem 26 m de comprimento e capacidade para até 15 passageiros. A autonomia de voo do Embraer Legacy 600 é de 6.000 km, o suficiente para viajar entre Natal (RN) e Lisboa, em Portugal, sem escalas. Um modelo semelhante ao de Prigozhin chega a custar em torno de US$ 8,7 milhões, o equivalente a R$ 42,4 milhões. A produção do Legacy 600 foi encerrada em 2015, com 175 aeronaves em operação naquela ocasião.