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Operação Incúria: Cúpula da PM do DF é Alvo de Mandados de Prisão pela PGR e PF

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Operação Incúria: Cúpula da PM do DF é Alvo de Mandados de Prisão pela PGR e PF

A PGR e a PF realizam operação contra a cúpula da PM do DF após denúncias de atos antidemocráticos. A investigação revela alinhamento ideológico e falhas de inteligência.
Manifestantes Bolsoanristas Terroristas Invadem e Destroem o Palacio do Planalto
Manifestantes Bolsoanristas Terroristas Invadem e Destroem o Palacio do Planalto

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) cumprem, na manhã de sexta-feira (18), sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra integrantes e ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal.

Origem da Operação:

A Operação Incúria é resultado da denúncia que o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR, coordenado pelo subprocurador Carlos Frederico Santos, ofereceu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal.

Acusações:

Segundo a PGR, a cúpula da PM deixou de agir para impedir o vandalismo contra as sedes dos Três Poderes em razão do alinhamento ideológico com os manifestantes golpistas. A PM diz que a Corregedoria acompanha o caso. O g1 tenta contato com a defesa dos investigados.

Os alvos são os oficiais:

  • Coronel Klepter Rosa Gonçalves (atual comandante-geral da PM do DF);
  • Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
  • Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra.

 

Todos são acusados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e por infringir a Lei Orgânica e o Regimento Interno da PM.

Detalhes da Investigação:

Ao longo de sete meses de investigação, a PGR descobriu que os PMs começaram a trocar mensagens com teor golpista e a difundir informações falsas antes do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado. A PGR verificou ainda que a PM do DF acompanhava as movimentações no acampamento golpista montado nos arredores do Quartel General do Exército, em Brasília. Os procuradores têm indícios de que a cúpula da PM infiltrou agentes de inteligência entre esses manifestantes para obter informações.

E que tinha plena consciência da magnitude e da gravidade dos atos que estavam sendo planejado para 8 de janeiro. Os documentos e as trocas de mensagens obtidas pela PGR contrariam a versão apresentada pelos integrantes da cúpula da PM do DF, de que o sistema de inteligência do DF falhou ao não avisar a corporação sobre o risco de invasão dos prédios dos Três Poderes.

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