Essa ação é vista pela PF como uma possível tentativa de fuga, especialmente diante das investigações de um golpe durante seu governo.
Justificativas Questionáveis:
A defesa de Bolsonaro alegou que sua permanência na embaixada tinha o objetivo de manter contatos com autoridades húngaras. No entanto, a PF considera essa justificativa frágil, apontando para uma possível confissão de planos de evasão.
Revelação e Investigação:
O “The New York Times” revelou a estadia de Bolsonaro na embaixada, após a apreensão de seu passaporte. A PF investigará as circunstâncias dessa ação, aguardando uma explicação oficial solicitada pelo STF.
Reação do Itamaraty:
O Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador húngaro no Brasil para prestar esclarecimentos sobre a acolhida a Bolsonaro. Essa medida reflete a insatisfação do governo brasileiro com o possível envolvimento da Hungria em assuntos internos do Brasil.
Bolsonaro se Defende:
Bolsonaro questionou a ilegalidade de sua estadia na embaixada, argumentando sobre a inviolabilidade das embaixadas sob o direito internacional. Ele criticou a perseguição política e desviou o foco para outros assuntos durante um evento em São Paulo.
Diplomacia e Reações:
A convocação do embaixador húngaro pelo Itamaraty e a reunião com autoridades brasileiras demonstram a complexidade diplomática do caso. A segunda convocação do embaixador sugere uma preocupação crescente com as ações da Hungria relacionadas a Bolsonaro.
Sem Passaporte:
Após a apreensão de seu passaporte pela PF, a estadia de Bolsonaro na embaixada ocorreu em um momento crítico, acompanhado de apoio público do primeiro-ministro Viktor Orbán. Essa situação aumenta as especulações sobre a proximidade política entre Bolsonaro e lideranças ultradireitistas internacionais.