Apesar da diminuição percentual, o número absoluto de desempregados no país ainda é alto. De acordo com os números da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, 8,6 milhões de pessoas ainda estão fora da força de trabalho. Esta cifra representa uma queda de 8,3% no volume de desempregados em relação ao trimestre encerrado em março e de 14,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Ocupações e formalidade no trabalho
Em termos de ocupação, houve um aumento no número de pessoas ocupadas para 98,9 milhões, representando um aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual. Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, destaca a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado se manteve estável em relação ao trimestre anterior, correspondendo a um aumento de quase 1 milhão (+2,8%) de novos trabalhadores formais na comparação anual.
A questão da informalidade
No que se refere à informalidade, a taxa foi de 39,2% no segundo trimestre, uma pequena subida comparada à taxa de 39% nos três primeiros meses do ano, mas ainda abaixo dos 40% no mesmo período de 2022. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, explica Adriana.