Fernando Sastre e seu grupo consumiram oito drinques de uísque com licor e uma caipirinha em um restaurante de São Paulo, acumulando uma despesa de mais de R$ 600, antes do acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo.
Após a estadia no restaurante, o grupo se dirigiu a uma casa de pôquer, continuando a noite até o trágico acidente ocorrer ao deixarem o estabelecimento.
A polícia está examinando registros de consumo e vídeos para determinar se Fernando Sastre, o motorista do Porsche, consumiu álcool nos locais visitados.
Marcus Vinicius Machado Rocha, amigo de Fernando e passageiro no momento do acidente, confirmou o consumo de álcool e relatou que Fernando acelerou o veículo pouco antes da colisão.
Marcus, gravemente ferido, foi internado e submetido a duas cirurgias. Em depoimento à polícia, ele relembrou os eventos da noite, mas não se recorda do momento da batida.
Fernando Sastre foi indiciado, mas nega ter bebido ou fugido do local. Ele admitiu estar acima do limite de velocidade permitido.
A polícia investiga as circunstâncias do acidente, incluindo a velocidade do Porsche e o nível de álcool no sangue de Fernando, que não realizou o teste do bafômetro.
Apesar dos pedidos de prisão negados pela Justiça, Fernando teve que pagar uma fiança e teve sua carteira de motorista suspensa temporariamente.
A Corregedoria da Polícia Militar está investigando a ação dos policiais no local do acidente por não terem realizado o teste do bafômetro em Fernando.
Luam Silva, filho do motorista de aplicativo falecido, expressou seu descontentamento e busca por justiça nas redes sociais após o acidente provocado pelo empresário.
Esta tragédia destaca a importância da responsabilidade ao dirigir e as consequências devastadoras de combinar álcool e velocidade excessiva.