Alemanha, Espanha e África do Sul declararam apoio ao projeto de taxação mundial dos mais ricos, proposta pelo Brasil durante sua presidência no G20. França também se mostrou favorável à medida. Esta proposta busca abordar as crescentes desigualdades globais e fortalecer a arrecadação tributária ao impor uma taxa mínima coordenada sobre os multimilionários.
Detalhes da Proposta e Reações:
Os ministros de Finanças dos países apoiadores expressaram, através de uma carta publicada em jornais influentes como Der Spiegel e El Pais, que a medida é um “passo importante” na luta contra a disparidade econômica e a corrosão democrática. Eles destacaram que os bilionários frequentemente pagam menos de 0,5% de seus bens em impostos, um fato que enfraquece a capacidade dos governos de investir em serviços públicos essenciais.
Perspectivas e Desafios Futuros:
Apesar do crescente apoio internacional, a iniciativa enfrenta desafios significativos devido à falta de ambição global e diferenças nos sistemas fiscais. O Brasil, sob a liderança de Fernando Haddad e inspiração no economista Gabriel Zucman, pressiona para que esta tributação global se torne uma realidade, visando aumentar receitas para sustentar a dívida pública e financiar a transição ecológica.